Depois de alguns dias na correria de fim de período consegui um tempinho para poder escrever sobre um tema que acho que seja discriminado no meio intelectual: Os livros de auto ajuda.
Vejo comentários de pessoas de auto nivel intelectual ignorando os livros de auto ajuda, dizendo que oferecem respostas fáceis para problemas difíceis,que são livros para pessoas fraças, que iludem fazendo promessas demais, fazendo-nos acreditar demais... Vejamos 2 exemplos de antipatia pelos mesmos:
No livro God is My Broker ("Deus é meu Agente") se afirma, "O único modo de se tornar rico com um livro de auto-ajuda é escrever um."
Wendy Kaminer, em seu livro I'm Dysfunctional, You're Dysfunctional ("Eu sou deficiente, você é deficiente"), critica o movimento da auto-ajuda por encorajar as pessoas a focarem o desenvolvimento pessoal, em vez de se unirem a movimentos sociais, para resolverem seus problemas.
As criticas são muitas, mas, a venda destes livros é cada vez maior, e eu confesso EU GOSTO MUITO!
Em uma reportagem da revista veja, cita-se o inicio desta onda que parece não ter fim:
" Acredite que você pode mudar sua vida, e isso se concretizará." Ao lançar essa máxima, nos anos 30, o autor americano Dale Carnegie deu origem à literatura de auto-ajuda. Desde aquela época, quando ele publicou o pioneiro Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas, esse fenômeno vem ganhando corpo. No Brasil, a publicação de obras do gênero teve um crescimento de mais de 700% nos últimos oito anos, contra um aumento de 35% do mercado de livros como um todo."
Então, não há duvidas do sucesso destes livros, agora vai uma pergunta:
PORQUE TANTA PROCURA?
A mudança da sociedade esta gerando novos herois, pessoas que enfrentam seus problemas e alcançam objetivos, excluem seus fracassos da memória e cantam suas vitorias em livros de auto ajuda.
Precisamos aprender a separar neste grande mar ajudativo aquilo que é importante para o desenvolvimento pessoal daquilo que é superficial e não contribui em nada.
Acredito nos livros de auto ajuda que nos ensinam novas formas de potencializar nossas forças, dão uma melhoradinha no astral (é necessário!rsrs) e nos levam a pensar, principalmente, para que possamos crescer um pouco mais.
Livros de auto ajuda podem nos levar a uma viagem em nós mesmos, alguns mechem muito com traumas interiores e você pode virar quase um terapeuta próprio.
Todo o profissional deve se conhecer, analisar-se, a inteligência emocional se tornou hoje um grande diferencial competitivo para o mercado, os livros tem muito a contribuir por isto.
O último livro que li foi sobre Liderança, e ele nos orienta a fazer um mapeamento através da analise SWOT, para que possamos nos desenvolver melhor. Esta analise é uma ferramenta de marketing que pode realmente ser utilizada na administração de nossa vida. Vale a pena analisar-se por este angulo. São 4 campos a serem mapeados, Forças, Fraquezas (Internas), Oportunidades e Ameaças (Externos). Você pode pedir ajuda a colegas de trabalho, amigos, pessoas sinceras que lhe conheçam bem. Isso fará você perceber coisas relevantes sobre si para que possa melhorar.
Mais uma idéia de auto ajuda que eu aprovo!
Na próxima postagem falarei mais sobre a analise SWOT.
BJs!
A discussão sobre livros de auto ajuda parece interminável, observo que nas áreas onde o profissional é mais exigido no aspecto emocional é onde mais sucesso vejo desses livros, profissionais da área de vendas, jogadores de futebol entre outros sempre estão a procura de um sentido para lidar com as frustrações e o sucesso, eu pessoalmente não vejo ciência nesses livros, aprende-se pouco com eles a não ser acreditar que você pode tudo quando há harmonia nas três áreas de sua vida, corpo, alma e espírito, sendo o corpo o armazenador de consumo de tudo que se vende hoje, na alma onde se concentra as emoções e envolve todas nossas relações e no espírito que nos conecta a Deus, sem o qual o ser humano não vive, com essa harmonia com o acréscimo da ciência você se torna diferenciado, dispensando os excessos de livros dizendo como deve fazer as coisas simples da vida como fossem algo do outro mundo.
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