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Não dá para viver sem paixão!

Vou justificar neste post  porque da frase "apaixonada por artes"  
Amo as artes visuais, elas nos proporcionam momentos especiais e nos levam a refletir em muito, dependendo do filme a qual estamos vendo. Já diz Ralph Wando Emerson:
"Os olhos conversam tanto quanto as línguas que utilizamos, com a vantagem de que o dialecto ocular, embora não precise de dicionário, é entendido no mundo todo". 

De acordo com pesquisas o impacto de uma mensagem sobre o ouvinte está relacionado: 

"7% - palavras ( o que a pessoa diz) 38% - tom de voz, inflexão ( a maneira como fala) 55% - corpo, olhos, mãos, braços, pernas, dedos (expressão e gestos)"

Um bom filme comunica destas variadas formas e consegue mexer muito conosco.
Assim, vou comentar agora sobre um filme que acho muito legal do ponto de vista de administração de vida, ele se chama:  As 7 regras do amor. Trata-se da seguinte historia:

" Antes da mãe de Amy morrer, ela elaborou um roteiro para que sua filha vivesse bem sem sua orientação. Determinou quando Amy deveria ir para o acampamento de verão, que profissão seguir, e o mais importante: quando deveria se apaixonar - apenas pelo sétimo namorado. Já adulta e após ter seguido fielmente todas as instruções maternas, Amy conhece Daniel, um rapaz com todas as qualidades que ela gostaria em um namorado. Mas ele não é o sétimo! Então Amy, elabora um plano para que o sexto vire o sétimo. Mas talvez seu coração não esteja a par dessas suas intenções...." 

O filme é um romance engraçadinho, sem grandes novidades, mas até gostoso de se ver. O que gostaria de enfatizar nele na verdade é o planejamento. Amy, nossa personagem principal tem alguns problemas com seu planejamento, o primeiro: NÃO FOI ELA QUEM O FEZ, (rsrs) o que poderia (e se tornou) um fardo a ser carregado.

Gestão de carreira e de vida são projetos individuais, ninguém deve faze-lo em prol de alguém ou ainda sim aceitar um modelo pronto. Então, vale a pena planejar a carreira? Os filhos  e a vida?

Vale, é bom se preparar e manter algum controle sobre nossa vida, nós temos esse direito. Mas não vale a pena é se manter fixo em planejamento, muitas vezes os cenários mudam drasticamente o que necessita de ações fora dos padrões que nós mesmos colocamos. Devemos lembrar que o planejamento é muito bom mas a vida nem sempre sai conforme o planejado, é preciso dar liberdade para que a imaginação flua e que as oportunidades sejam aproveitadas, tendo sempre consciência do que se está fazendo. O PLANEJAMENTO PESSOAL DEVE SER DINÂMICO e revisto sempre que possível.
O planejamento não é uma ferramenta morta, mas parte integrante de gestão de carreira de qualquer pessoa bem sucedida no ambiente profissional. O filme nos leva a pensar até onde devemos ir com nosso planejamento e ainda afirma que o planejamento é para que as pessoas mantenham o foco e fiquem mais equilibradas.
Voltando a Amy, no filme se percebe a sua falta de autoconhecimento mediante as oportunidades a sua volta. Ela esta na carreira errada, com o namorado errado (e com a vida errada rsrs). Ao se avaliar e ouvir seus anseios internos promoveu sua reviravolta e escolheu a si mesma. Ao se ouvir, fez as escolhas mais adequadas ao seu momento, escolhas estas que a levaram a ser bem mais feliz do que o padrão de felicidade do planejamento.
Quantas vezes não somos Amy's? Perdidos, compromissados com empresas sem paixão, apenas por status e salário. Compromissados com carreiras por estabilidade financeira, não acreditando fielmente no nosso taco. É importante ter a consciência do momento da carreira e reavaliar o planejamento, com novos passos em busca de um caminho que promova mais satisfação.

Quanto mais o tempo passa menos tempo temos para ouvir nossas vozes internas, nosso coração, pois estamos muito preocupados com o que as vozes externas dizem a respeito de nós e de nossas atitudes. 

Devemos ter coragem para transpor a barreira do equilíbrio e investir no risco, o risco de ser feliz! 

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